Coluna Nova.....Mário..arrasou na estréia!!!! A.D.O.O.R.E.I!!!
Pá! – a chuva de vento de São Paulo faz a porta do armário bater. Mas a gente já viu tanto o que tem dentro desse armário que – chega, né?
Estou aqui para falar diretamente de trás do armário, sobre aquelas coisinhas que você, o Marc Jacobs, o cara que pede grana no sinal, a sua mãe, o José Alencar, e praticamente todo mundo pensa mas pouca gente diz, assim, tão claramente.
Semana passada rolou o São Paulo Fashion Week que, apesar do “Week”, tem só seis dias. Muita gente comentou os desfiles, achou bonito, achou feio, tirou foto da roupa dos outros, reclamou do wifi, etc, mas provavelmente você ainda não leu nem uma crítica *cof cof* construtiva de verdade sobre o comportamento do pessoal *cof cof* bacana que passou por lá.
Pra começar, preciso desmistificar a imagem que quem nunca foi num evento de Moda tem da SPFW. A televisão mostra uma coisa e na real é diferente. Não brotam celebridades da parede e nem tem champanhe saindo na torneira. O pessoal que ganha roupa nesses eventos, geralmente não gosta disso, porque aquelas roupas são uma forma de pagamento, ou seja, quanto mais roupa menor o cachê... e já dizia o sábio poeta: CLOTHES DON’T PAY THE BILLS!
Então, você que sonha em participar desse tipo de evento achando que vai beber champanhe e comer caviar o tempo todo, que vai ganhar roupas de todos os estilistas e que vai começar um ciclo de amizades íntimas no showbiz: desista! A realidade é outra, e nela até Ashton Kutcher e Demi Moore são vaiados na porta.
Como se não bastasse o mito que quem nunca esteve ali cria, tem também a rotina nada mitológica dos que trabalham pra fazer o tal SPFW girar, crescer, aparecer: Juliana Jabour, uma das estilistas que desfilaram suas coleções no evento, foi barrada por um segurança no dia de seu desfile. Ok, segurança nenhum tem a obrigação de conhecer o rosto de ninguém da muóda (eu mesmo conversei com um que disse que odeia essa viadagem toda e só estava ali pra ganhar dinheiro mesmo), mas parece que o que barrou Ju Jabour foi bastante mal-educado.
Acho que muitos moderninhos iriam se identificar com o segurança grosseiro, porque o que tem de gente por aí que acha que falta de educação é “tendência” , não tá escrito, viu? Durante e depois da semana de Moda, eu vi muita gente que parecia se recusar a dizer “obrigado” ou “por favor”. Pedir licença ou desculpa então, imagina, que coisa mais ultrapassada, né?!
E a roupa das pessoas? Tinha várias pessoas com peças incríveis (e é o que eu mais gosto de observar na semana de Moda: a roupa dos outros) e, claro, tinha muita gente nada a ver que parecia estar no happy hour da firma e não num evento onde é importante se expressar através das roupas.
Num determinado lounge restrito, cheio de gente da ~nata~ paulistana dando risada de coisas que eu nunca entendia, eu vi uma mulher/menina de uns vinte e poucos anos, talvez trinta, com um vestido tomara-que-caia lindo que, se ela me dissesse que era um YSL, eu acreditaria. Mas de repente começou um cacoete estranho: ela puxava e repuxava aquele vestido como se ele estivesse, de fato, caindo. E eu não exagerei quando disse CACOETE! Ela dava aquela levantadinha umas três vezes por minuto! E, quando eu vi, o vestido, que podia ser um Chanel ou Prada, ficou parecendo comprado na 25 de Março.
Aí, levei várias pessoas para atrás do armário para perguntar o que elas achavam dessa levantadinha no tomara-que-caia (afinal, ‘cair’ era pra ser sugestivo e não obrigatório, não é?). E as respostas estão no vídeo aí embaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=SgzAPguJWG4
( clique no link...vale a pena assistir..)
E no racionamento de champanhe, nos fashionistas mal-educados e no tomara-que-caia que caía de verdade, está a imagem que o povo NÃO TEM do SPFW. Pra terminar resumo que: a semana de Moda tem muita coisa boa, o país cresce e a nossa Moda vira o foco do mundo fashion durante alguns dias. Tem muita gente boa, que tá a fim de trabalhar de verdade, de falar sobre Moda, etc... mas tem muita cafonice também!
Pá! – a chuva de vento de São Paulo faz a porta do armário bater. Mas a gente já viu tanto o que tem dentro desse armário que – chega, né?
Estou aqui para falar diretamente de trás do armário, sobre aquelas coisinhas que você, o Marc Jacobs, o cara que pede grana no sinal, a sua mãe, o José Alencar, e praticamente todo mundo pensa mas pouca gente diz, assim, tão claramente.
Semana passada rolou o São Paulo Fashion Week que, apesar do “Week”, tem só seis dias. Muita gente comentou os desfiles, achou bonito, achou feio, tirou foto da roupa dos outros, reclamou do wifi, etc, mas provavelmente você ainda não leu nem uma crítica *cof cof* construtiva de verdade sobre o comportamento do pessoal *cof cof* bacana que passou por lá.
Pra começar, preciso desmistificar a imagem que quem nunca foi num evento de Moda tem da SPFW. A televisão mostra uma coisa e na real é diferente. Não brotam celebridades da parede e nem tem champanhe saindo na torneira. O pessoal que ganha roupa nesses eventos, geralmente não gosta disso, porque aquelas roupas são uma forma de pagamento, ou seja, quanto mais roupa menor o cachê... e já dizia o sábio poeta: CLOTHES DON’T PAY THE BILLS!
Então, você que sonha em participar desse tipo de evento achando que vai beber champanhe e comer caviar o tempo todo, que vai ganhar roupas de todos os estilistas e que vai começar um ciclo de amizades íntimas no showbiz: desista! A realidade é outra, e nela até Ashton Kutcher e Demi Moore são vaiados na
Como se não bastasse o mito que quem nunca esteve ali cria, tem também a rotina nada mitológica dos que trabalham pra fazer o tal SPFW girar, crescer, aparecer: Juliana Jabour, uma das estilistas que desfilaram suas coleções no evento, foi barrada por um segurança no dia de seu desfile. Ok, segurança nenhum tem a obrigação de conhecer o rosto de ninguém da muóda (eu mesmo conversei com um que disse que odeia essa viadagem toda e só estava ali pra ganhar dinheiro mesmo), mas parece que o que barrou Ju Jabour foi bastante mal-educado.
Acho que muitos moderninhos iriam se identificar com o segurança grosseiro, porque o que tem de gente por aí que acha que falta de educação é “tendência” , não tá escrito, viu? Durante e depois da semana de Moda, eu vi muita gente que parecia se recusar a dizer “obrigado” ou “por favor”. Pedir licença ou desculpa então, imagina, que coisa mais ultrapassada, né?!
E a roupa das pessoas? Tinha várias pessoas com peças incríveis (e é o que eu mais gosto de observar na semana de Moda: a roupa dos outros) e, claro, tinha muita gente nada a ver que parecia estar no happy hour da firma e não num evento onde é importante se expressar através das roupas.
Num determinado lounge restrito, cheio de gente da ~nata~ paulistana dando risada de coisas que eu nunca entendia, eu vi uma mulher/menina de uns vinte e poucos anos, talvez trinta, com um vestido tomara-que-caia lindo que, se ela me dissesse que era um YSL, eu acreditaria. Mas de repente começou um cacoete estranho: ela puxava e repuxava aquele vestido como se ele estivesse, de fato, caindo. E eu não exagerei quando disse CACOETE! Ela dava aquela levantadinha umas três vezes por minuto! E, quando eu vi, o vestido, que podia ser um Chanel ou Prada, ficou parecendo comprado na 25 de Março.
Aí, levei várias pessoas para atrás do armário para perguntar o que elas achavam dessa levantadinha no tomara-que-caia (afinal, ‘cair’ era pra ser sugestivo e não obrigatório, não é?). E as respostas estão no vídeo aí embaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=SgzAPguJWG4
( clique no link...vale a pena assistir..)
E no racionamento de champanhe, nos fashionistas mal-educados e no tomara-que-caia que caía de verdade, está a imagem que o povo NÃO TEM do SPFW. Pra terminar resumo que: a semana de Moda tem muita coisa boa, o país cresce e a nossa Moda vira o foco do mundo fashion durante alguns dias. Tem muita gente boa, que tá a fim de trabalhar de verdade, de falar sobre Moda, etc... mas tem muita cafonice também!
